As borboletas caracterizam-se por terem quatro asas membranosas cobertas por escamas, que apresentam as formas e cores mais variadas. Durante a fase de lagarta, elas alimentam-se vorazmente e criam reservas alimentícias. Quando a larva está pronta para virar crisálida (estado intermediário por que passam os lepidópteros para se transformarem de lagarta em borboleta), dependuram-se numa folha por um par de falsas pernas, de cabeça para baixo, assim que a pele de suas costas se abre, a larva se sacode e surge uma crisálida. As adultas vivem dessas reservas e complementam sua dieta absorvendo o néctar das flores e os sucos das frutas. Dispõem de um órgão especial, a espirotrompa - tromba espiralada, formada pelas maxilas, no aparelho sugador de insetos lepidópteros - que em repouso permanece enrolada formando uma espiral e que se estende quando querem sugar o néctar.
sábado, 22 de março de 2008
Borboletas
As borboletas caracterizam-se por terem quatro asas membranosas cobertas por escamas, que apresentam as formas e cores mais variadas. Durante a fase de lagarta, elas alimentam-se vorazmente e criam reservas alimentícias. Quando a larva está pronta para virar crisálida (estado intermediário por que passam os lepidópteros para se transformarem de lagarta em borboleta), dependuram-se numa folha por um par de falsas pernas, de cabeça para baixo, assim que a pele de suas costas se abre, a larva se sacode e surge uma crisálida. As adultas vivem dessas reservas e complementam sua dieta absorvendo o néctar das flores e os sucos das frutas. Dispõem de um órgão especial, a espirotrompa - tromba espiralada, formada pelas maxilas, no aparelho sugador de insetos lepidópteros - que em repouso permanece enrolada formando uma espiral e que se estende quando querem sugar o néctar.
Borboleta da Madeira
É conhecida vulgarmente por 'Grande branca da Madeira' e é a primeira borboleta a ser considerada oficialmente extinta em território europeu, como resultado da acção humana.
Grande branca da Madeira
- Nome vulgar: Grande Branca da Madeira;
- Nome científico: Pieris brassicae wollastoni;
- Família: Pieridae;
- Distribuição e habitat: Endémica da Madeira; Até 1950 esta borboleta foi referenciada sempre a altitudes superiores a 650m, incluindo a laurissilva húmida que se estende até aos 1.200m. A partir desta data, começa a voar também a altitudes inferiores, em zonas agrícolas onde as suas lagartas são encontradas a se alimentarem de couve;
- Descrição: Espécie de grandes dimensões, com envergadura de 55 a 65 milímetros. Asas anteriores com fundo alar branco puro e ápices com ampla ponta negra;
- Estatuto de conservação: Em tempos muito espalhada, mas agora extinta provavelmente desde meados dos anos 80. Os últimos exemplares foram observados em Maio de 1977 na Encumeada e no Paul da Serra.
Borboleta da couve
Família: Pieridae
Sub-Família: Pierinae
Nome comum: Coruquerê da couve
Planta hospedeira: Brassica olerácea
Nome comum: Couve
Biologia:
Esta borboleta é muito comum em todo o Brasil. Alcançando até 6 cm de envergadura, pode ser observada mesmo nas ruas das cidades grandes. Os ovos, de cor amarela, são postos na superfície das folhas de couve ou de outras crucíferas. São muito vorazes; as lagartas devoram as folhas de crucíferas em pouco tempo. É uma borboleta de fácil criação e, sem dúvida, pode ser utilizada em um Borboletário. Não exige muitos cuidados, e sua longevidade dentro da estufa é grande.