Almas nobres são como borboletas: leves e delicadas.
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
Aprendendo a ler
Classe de alfabetização , primeiro dia de aula.
A professora entra na sala , se apresenta aos alunos e vai logo dizendo:
_ Queridos alunos , hoje vamos começar a aprender a ler e escrever!
Começaremos com a palavra mais bonita que conheço : Bor-bo-le-ta.
E assim , aquela turma de crianças de seis anos aprendeu a beleza que é saber ler.
Nana Pereira
terça-feira, 17 de fevereiro de 2015
'São saudades de um mundo contente feito céu estrelado.
Feito flor abraçada por borboleta. Feito café da tarde com bolinho de
chuva. Onde a gente se sente tranquilo como se descansasse num cafuné.
Onde, em vez de nos orgulharmos por carregar tanto peso, a gente se
orgulha por ser capaz de viver com mais leveza.'
Ana Jácomo
Casinha de sonhos
Era uma casinha de sonhos
emoldurada com flores,
pássaros
e sons de flauta
emoldurada com flores,
pássaros
e sons de flauta
Lá viviam
borboletas lilases
Estrelas de cor doce
e alguns sentimentos
de felicidade.
borboletas lilases
Estrelas de cor doce
e alguns sentimentos
de felicidade.
domingo, 15 de fevereiro de 2015
Amanhece
Ouve-se o riso das flores
Borboletas bailam no jardim
O orvalho tem cor doce
O céu sorri para mim
Cai chuva no solo fértil
Exalando delicados perfumes
Sente-se suave euforia
Amanhece... Claro é o dia!
Borboletas bailam no jardim
O orvalho tem cor doce
O céu sorri para mim
Cai chuva no solo fértil
Exalando delicados perfumes
Sente-se suave euforia
Amanhece... Claro é o dia!
Juntos é mais fácil caminhar
Eu te ofereço margaridas e violetas
E tu me ofertas pirilampos e borboletas
E tu me ofertas pirilampos e borboletas
Eu te ofereço canção de alegria em um novo dia
E tu me ofertas o coração junto as suas mãos
E tu me ofertas o coração junto as suas mãos
Eu te ofereço o arco-íris pintado de um jeito meu
E tu me ofertas a luz dos teus olhos refletindo o azul do céu
E tu me ofertas a luz dos teus olhos refletindo o azul do céu
Eu te ofereço o beijo da lua na face tua
E tu me ofertas todas as estrelas num beijo seu.
E tu me ofertas todas as estrelas num beijo seu.
... Juntos é mais fácil caminhar.
Fosse eu uma flor
Fosse eu uma flor
Seja ela qual for
Lírio cravo ou gérbera
Onde pousassem borboletas
Joaninhas e outros “insetos”
Em tempo de Primavera.
Sendo eu a gérbera
Fosses tu a borboleta
Cor dourada, levezinha
Pousando em minhas folhinhas
Sadias, suaves, fresquinhas
Irradiando perfume
Em toda a tua leveza
Irradiando perfume
Em toda a tua leveza
Deixando ficar assim
Em minhas pétalas, beleza
Por teu pouso na … Gérbera
Ponto de vista
Borboletas me convidaram a elas.
O privilégio insetal de ser uma borboleta me atraiu.
Por certo eu iria ter uma visão diferente dos homens
e das coisas.
Eu imaginava que o mundo visto de uma borboleta -
Seria, com certeza, um mundo livre aos poemas.
Daquele ponto de vista:
Vi que as árvores são mais competentes em auroras
do que os homens.
Vi que as tardes são mais aproveitadas pelas garças
do que pelos homens.
Vi que as águas têm mais qualidade para a paz do
que os homens.
Vi que as andorinhas sabem mais das chuvas do que
os cientistas.
Poderia narrar muitas coisas ainda que pude ver do
ponto de vista de uma borboleta.
Ali até o meu fascínio era azul.
Aquarela azul
Pousada sobre a flor,
frágil e bela em demasia!
Tão diáfana que não se sabia,
o que era borboleta, flor...
ou se era só poesia!
Tremem as pétalas lilases
ao vento breve.
Fremem as asas anis
à brisa leve.
E há um céu sem nuvens
no olhar do poeta,
entre o azul das asas
e o azul da pétala.
Lenise Marques
frágil e bela em demasia!
Tão diáfana que não se sabia,
o que era borboleta, flor...
ou se era só poesia!
Tremem as pétalas lilases
ao vento breve.
Fremem as asas anis
à brisa leve.
E há um céu sem nuvens
no olhar do poeta,
entre o azul das asas
e o azul da pétala.
Lenise Marques
Ternura
Com as estrelas que deixei cair
de minhas asas de borboleta-transparente,
pedi à minha fada-madrinha
que bordasse, com linhas do infinito,
uma noite somente para meu amor.
E com as flores que deixei cair
De minhas folhas de violeta amadurecida,
Pedi ao meu anjo-da-guarda
Que bordasse, com linhas de eternidade,
Um céu branco e lilás
para ser o dia da noite do meu amor.
“Borboleta dos amores,
Como a outra sobre as flores,
Porque és volúvel assim?
Porque deixas, caprichosa,
Porque deixas tu a rosa
E vais beijar o jasmim?!”
Casimiro de Abreu
Nada no mundo se repete.
Nenhuma hora é igual à que passou.
Cada fruto que vem cria e promete
Uma doçura que ninguém provou.
Mas a vida deseja
Em cada recomeço o mesmo fim.
E a borboleta, mal desperta, adeja
Pelas ruas floridas do jardim.
Sol de março
Embriagada de ardor matinal,
tonteia uma borboleta amarela.
Encolhido e com sono, um homem velho
descansa sentado junto à janela.
tonteia uma borboleta amarela.
Encolhido e com sono, um homem velho
descansa sentado junto à janela.
Entre as folhas da primavera, um dia
de viagem cantando partiu ele:
de uma porção de ruas a poeira
passou voando sobre os seus cabelos.
de viagem cantando partiu ele:
de uma porção de ruas a poeira
passou voando sobre os seus cabelos.
Naturalmente as árvores em flor
e as borboletas voando amarelas
parecem hoje as mesmas de outros tempos:
como se o tempo não tocasse nelas.
e as borboletas voando amarelas
parecem hoje as mesmas de outros tempos:
como se o tempo não tocasse nelas.
Os perfumes e as cores, entretanto,
tornaram-se mais finos e mais raros:
fez-se mais fria a luz, e o próprio ar
parece mais difícil respirar.
tornaram-se mais finos e mais raros:
fez-se mais fria a luz, e o próprio ar
parece mais difícil respirar.
Como abelha a zumbir, a primavera
baixinho entoa os seus graciosos cantos:
a borboleta adeja em amarelo,
e o céu vibra em cristal de azul e branco.
baixinho entoa os seus graciosos cantos:
a borboleta adeja em amarelo,
e o céu vibra em cristal de azul e branco.
Hermann Hesse
A rua da vida feliz
Ao sol do meio-dia
ela fica suspensa,
a fala de minha mãe
sossega as borboletas.
'flor bonita é no pé.'
Vi o quintal vibrando,
reagi brutamente
porque era inarticulável.
Quiseram me bater
por causa da minha cara
de quem tinha brincado com menino.
Só achei pra dizer:
Deus mora, mãe,
nunca morreu ninguém.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015
Borboleta...
Suave como a pluma,
pousa a borboleta
sobre a flor
que parece flutuar
sob um céu sereno
em dias de magia
onde tudo pode ser.
A vida, fica serena
e a luz, cobre os jardins
que exalam perfume
de essência especial
e se misturam,
ao toque da brisa suave
que chega e envolve,
este inicio de tarde.
Erotildes Vittoria
Em Um Jardim de Flores Azuis
Em um jardim de flores azuis
Passeavam caracóis amarelos
Borboletas voavam o céu anil
Coloridas com pintinhas de caramelo
Passeavam caracóis amarelos
Borboletas voavam o céu anil
Coloridas com pintinhas de caramelo
Em um jardim de flores azuis
As rosas alegres cantavam a vida
Joaninhas brancas e pretas
E um jovem pássaro de asas coloridas
As rosas alegres cantavam a vida
Joaninhas brancas e pretas
E um jovem pássaro de asas coloridas
Em um jardim de flores azuis
O inverno ocupava a noite e o verão o dia
A neve hibernava e a manhã trazia o sol
As flores bocejavam e um pequeno esquilo sorria
O inverno ocupava a noite e o verão o dia
A neve hibernava e a manhã trazia o sol
As flores bocejavam e um pequeno esquilo sorria
E no jardim de flores azuis
A tristeza era feita de alcaçuz
Enfim, nessa terra houvera paz
Em um jardim de flores azuis.
A tristeza era feita de alcaçuz
Enfim, nessa terra houvera paz
Em um jardim de flores azuis.
O poeta e a borboleta
O poeta escreve com a janela aberta.
A borboleta entra pelas venezianas.
Quer observar de perto as filigranas,
Que ele esparrama na página deserta.
A borboleta entra pelas venezianas.
Quer observar de perto as filigranas,
Que ele esparrama na página deserta.
Lembranças... fantasias doidivanas,
Suaves e doces sonhos de criança!
Relembra a bela menina de trança,
Que coloria suas horas cotidianas.
Suaves e doces sonhos de criança!
Relembra a bela menina de trança,
Que coloria suas horas cotidianas.
Jogos de luz desenhados na folhagem,
Fazem-no esquecer o que ia escrever.
Imagens dela, uma deliciosa miragem!
Fazem-no esquecer o que ia escrever.
Imagens dela, uma deliciosa miragem!
Fecha os olhos! Sorri... fica sonhando!
O poeta e a borboleta! De enternecer,
É a cena para quem está observando.
O poeta e a borboleta! De enternecer,
É a cena para quem está observando.
Verluci Almeida
domingo, 1 de fevereiro de 2015
Vi uma borboleta de cor viva
Em direção a um jardim de flores com cores vivas
Era bem livre e brincava de voar
No jardim perfumado repousava e se protegia em meio as cores
Que de tão vivas brilhavam como luz
E luz é a sua virtude
Me seguia como se me protegesse com sua leveza e sabedoria
Eu vi suas assas sobre a minha alma
Eu vi um novo caminho de desenhar feito com suas cores vivas.
Em direção a um jardim de flores com cores vivas
Era bem livre e brincava de voar
No jardim perfumado repousava e se protegia em meio as cores
Que de tão vivas brilhavam como luz
E luz é a sua virtude
Me seguia como se me protegesse com sua leveza e sabedoria
Eu vi suas assas sobre a minha alma
Eu vi um novo caminho de desenhar feito com suas cores vivas.
Saulo Fernandes
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