sábado, 18 de outubro de 2008
A borboleta no silêncio fala,
na flor sorvendo o mel que a alimenta;
e, ao sugar o nectar se contenta,
mostrando as cores de perfeita escala.
Depois, no vento que a conduz e embala,
no gosto de voar que experimenta,
sem saber do bailado que apresenta,
nem que aos humanos faz festa de gala.
Assim, ao poeta basta algum perfume
ou um simples sorriso de acolhida
para tornar mais doce o seu viver.
E, em mostrar seus versos se resume
o de mais importante em sua vida
que é de, também, ao Sol espairecer...
(Desconheço o autor)
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