domingo, 28 de novembro de 2010
Ora vejam, que apalermada! Escapuliu-me um poema... Deixei que batesse asas como uma borboletinha Borboletas são como anjos E anjos são poesia Estão aqui em algum lugar Anjos são rarefeitos Raros e perfeitos como idéias e palavras Luminescência sutil difícil de enxergar Mas voam...
Voam mas...
Voltam... E quando enfim retornarem estarei bem mais esperta Capturarei sem alanhar borboletas e poesias no céu
feito criança a brincar Transcenderei e transformarei poemas
em anjos de papel...
Rossana Masiero
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